Governador: “É papel do Estado cuidar
de todos, mas principalmente
dos que mais precisam”
O governador Mauro Mendes afirmou que o programa SER Família Emergencial, lançado nesta terça-feira (16.03), é uma das ferramentas para que o Estado cumpra o papel de cuidar de todos, “mas principalmente dos que mais precisam”.
O auxílio – idealizado e articulado pela primeira-dama Virginia Mendes – foi aprovado em primeira votação na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (17.03), e deve ser confirmado em segunda votação e sancionado já na próxima semana.
O programa consiste em auxílio mensal de R$ 150 para 100 mil famílias de baixa renda em Mato Grosso, por três meses, podendo ser prorrogado, como forma de auxiliar as pessoas em maior vulnerabilidade durante a pandemia. Serão investidos inicialmente R$ 45 milhões para bancar o programa, sendo R$ 35 milhões de recursos próprios do Estado e R$ 10 milhões da Assembleia.
“É papel do Estado cuidar de todos, mas principalmente daqueles que mais precisam. Há milhares de famílias que precisam da nossa mão. Pode parecer pouco para alguns que têm muito. Tem gente que não tem R$ 150 para comprar comida para dentro de casa. E não são poucos que vivem essa realidade.
Mauro Mendes explicou que serão selecionadas as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e que possuem renda por pessoa abaixo de R$ 89 mensais. Além disso, o governador pediu que a Secretaria de Assistência Social e Cidadanida (Setasc) ajude as prefeituras a identificarem outras pessoas e famílias que muitas vezes se encontram em vulnerabilidade, mas não estão cadastradas por algum motivo.
“Muitas pessoas nunca passaram fome ou privações mais fortes. E talvez não entendam o que é um pai ou mãe ver um filho sem ter o que comer. Que bom que nós podemos ajudar. Muito mais difícil é para quem precisa de ajuda nesse momento. Hoje temos um Estado organizado, equilibrado, que pode ajudar. Pode parecer pouco para alguns que têm muito. Tem gente que não tem R$ 150 para comprar comida para dentro de casa. E não são poucos que vivem essa realidade”, ressaltou.
O governador relatou que o Estado de Mato Grosso tem atuado em várias frentes para minimizar o impacto da pandemia aos mato-grossenses: as UTIs financiadas pelo Estado passaram de 124 para 497, com mais 160 em processo de abertura; 500 novos leitos clínicos estão sendo abertos em parceria com as prefeituras; mais 500 mil testes estão em processo de compra; 1000 cilindros de oxigênio foram encomendados; créditos pendentes da gestão anterior de R$ 69,8 milhões estão sendo repassados aos municípios, entre outras medidas.
No campo econômico, foram concedidos créditos aos MEI, micro e pequenas empresas pela Desenvolve MT, além da prorrogação de ICMS aos setores de bares, restaurante e eventos; bem como o licenciamento e o IPVA foram prorrogados à população.
“Essa gestão procura usar bem o dinheiro público e estamos fazendo esse papel, que é ajudar aqueles que mais precisam no momento de suas maiores dificuldades. Cada vez mais teremos que ter esse olhar social. Não pode um estado que alimenta o mundo, que é o maior produtor brasileiro de alimentos, termos pessoas que mal conseguem se alimentar. Temos que nos indignar e agir contra as desigualdades que existem no Estado”, completou.