A prefeita Inês presta homenagem
neste 8 de março,
Dia Internacional da Mulher
Desde o princípio da história, as mulheres foram subjugadas e forçadas a viver em favor do homem, trabalhando como serviçais, domésticas, não podendo exercer o papel de alguém que ajuda a manter o seu lar.
O papel da mulher no mundo sempre esteve abaixo do homem. Sempre foi considerada frágil, sem competência e sem criatividade.
Essa tradição durou milhares de anos e só começou a dar os primeiros sinais de mudança no século XX com a industrialização. As linhas de montagem, idealizadas pelo Fordismo, exigiam cada vez mais mão de obra para trabalhar. E a revolução industrial trouxe junto a revolução feminista.
Essa necessidade de mão de obras do começo do século XX, fez com que muitas mulheres adotassem uma jornada dupla, trabalhando nas fábricas e realizando todos os serviços de donas de casa.
Porém, isso ainda não mudou muito o papel da mulher na sociedade. Só depois da metade do século, que vários movimentos sociais, vieram potencializar essa mudança na sociedade.
A partir da década de 60, as culturas tradicionais foram adotando alguns preceitos básicos, como a maior autonomia para as mulheres. Então, a mulher já poderia trabalhar fora sem ser julgadas. Exercer muitas outras atividades com maior liberdade.
Por conta das muitas lutas femininas, a passos lentos, a sociedade foi aceitando a mulher nas suas mais diversas áreas, como no magistério, algumas indústrias ou até mesmo prestando serviços do lar, porém recebendo um salário injusto.
Depois de muitos anos de discriminação e de várias conquistas femininas, no dia 8 de março de 1857, um grupo de operárias de uma fábrica de tecidos, em Nova York, resolveu protestar, com manifestações pacíficas, contra a discriminação salarial e carga horária, desvantajosa em comparação aos homens. A manifestação sofreu uma represália violenta e, a fábrica pegou fogo, quando 130 mulheres morreram carbonizadas dentro da fábrica.
Após outras inúmeras manifestações em favor das mulheres, em 1975, a ONU fez desta data um marco para homenagear a liberdade conquistada por elas e também para refletir sobre o papel da mulher na sociedade atual.
O surgimento de movimentos feministas quebraram paradigmas e trouxeram uma nova consciência sobre o sexo feminino. Fato de importância para questionar uma visão de mundo, que vigorou até os anos 60.
Por conta desses e outros questionamentos, a mulher passou a desempenhar um novo papel, muito mais presente e ativo.
A partir do momento em que a mulher foi aceita no mercado de trabalho nas mais diversas áreas, ela vem ingressando em escolas, nos cursos profissionalizantes, nas universidades para aperfeiçoar cada vez mais a sua mão de obra.
Mesmo após todos esses anos, onde a mulher se estabeleceu no mercado de trabalho e como chefe de família, assumindo com jornada dupla de trabalho, realizando as tarefas domésticas e presente na criação dos filhos, ainda existe muita desigualdade social entre os dois sexos.
Vale lembrar que embora sendo seres de naturezas distintas, a mulher possui os mesmos potenciais, a mesma força interna, uma imensa riqueza criativa, a mesma competência, importância e direitos. Homens e mulheres são apenas seres de naturezas distintas. Nem melhores, nem piores. Apenas diferentes.
Nos cargos políticos, até o momento, teve apenas uma presidente mulher no Brasil. E, também em outros países da América Latina, tais como Argentina e Chile, ainda é desigual a comparação entre mulheres e homens nos cargos executivos, legislativos e judiciários.
Foi na Argentina, inclusive, que a primeira mulher (Isabel Martínez de Perón) ocupou o cargo de presidente no mundo, embora outras mulheres tenham ocupado cargos de chefes de Estado anteriormente em outros locais do globo.
Nesse contexto, ainda hoje, embora com espaço no mercado de trabalho e muitas outras conquistas, a mulher ainda luta por respeito, reconhecimento e equiparação salarial. É preciso refletir sobre quais foram os ganhos. Que, certamente, foram muitos! Mas também é preciso pensar sobre o que ficou para trás e o que ainda é preciso conquistar com uma nova mudança de pensamento, principalmente das mulheres, em busca de um respeito mais amplo, em todas as áreas e sentidos.
Um respeito onde sejam abolidos, da vida da mulher, todos os tipos de agressões, maus-tratos e monitoramento social, que é constante sobre as atitudes e o corpo da mulher, os quais muitas vezes privam os direitos e as liberdades individuais. Que mesmo com a Lei Maria da Penha e as Delegacias da Mulher criadas no Brasil, são problemas vividos diariamente pelas mulheres na sociedade, passando por numerosos casos de violência.
Mesmo com a rápida evolução e transformação social que tem ocorrido nos últimos tempos, uma coisa é certa. O papel da mulher é muito diferente de alguns anos atrás e ela não está mais relegada aos trabalhos domésticos e ao lugar que a sociedade lhes guardou.
Graças às lutas e conquistas, hoje a vida social da mulher é repleta de expectativas pautadas nos preceitos que são criadas a partir de fatores genéticos e sociais.
Caminha-se cada vez mais para uma sociedade em que a mulher tenha autonomia para decidir seu papel, seja como grande executiva ou dona de casa. Dirigindo caminhão, conduzindo órgãos públicos ou estudando para se profissionalizar. Não importa. Não existe mais um papel da mulher. O papel da mulher e do homem se misturam. E, exige-se cada vez mais o respeito, a parceria e a compreensão entre ambos os sexos.
Eis que surge uma nova revolução na sociedade. Revolução essa que trouxe mais liberdade mudando ainda mais o papel da mulher na sociedade atual. A revolução tecnológica. Essa foi uma das maiores rupturas da história e trouxe uma nova era, a Era do conhecimento. Nessa área, não é mais a força física ou o trabalho braçal que são relevantes, mas o conhecimento. Diante deste cenário, as mulheres puderam estudar mais, dedicar um maior tempo ao seu preparo intelectual e estão conquistando os cargos de liderança no mundo todo.
Atualmente, a importância da mulher na sociedade faz-se cada vez mais intensiva na ocupação de cargos públicos e privados. No entanto, há ainda muitos avanços a serem conquistados. Graças às lutas promovidas, a mulher vem conseguindo aumentar o seu espaço nas estruturas sociais, abandonando a figura de mera dona de casa e assumindo postos de trabalho, cargos importantes em empresas e estruturas hierárquicas, com mais poder de decisão. Embora ainda sofra com os resquícios das heranças históricas do sistema social patriarcalista em seu dia a dia, a mulher já exerce, cada vez mais, um papel de protagonista da história brasileira, passando de elemento secundário, a ser peça de extrema relevância para a sociedade atual.
Por todos esses motivos, embora o papel da mulher na sociedade venha se tornando cada vez maior e melhor, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados. Como por exemplo, melhorar o acesso das mulheres a postos de trabalho e cargos eletivos, promover melhores salários, efetivar o direito da mulher sobre o seu próprio corpo e sobre a sua liberdade individual, além de proporcionar uma melhor proteção às mulheres ameaçadas em seus cotidianos.
Os desafios são grandes, mas quanto menor for a resistência das pessoas no sentido de questionar ou combater as pautas femininas, mais ampla e melhor será a efetivação de uma sociedade mais igualitária. Trata-se de uma missão a ser concluída por toda a sociedade, tanto pelas mulheres quanto pelos homens.
Acompanhando toda essa trajetória histórica da mulher brasileira, a Prefeita Inês Moraes Coelho, deseja às mulheres torixorinas, a realização de todos os seus sonhos. O alcance de todos os seus objetivos. Que todas tenham paz, harmonia e alegrias em seus lares. E que acima de tudo, tenham muita fé e coragem para continuarem galgando os degraus da dignidade, do trabalho, da harmonia e do sucesso em suas vidas. Que Jesus proteja e ilumine a cada uma das mulheres do nosso Município!
PARABÉNS MULHERES!
CONTINUEM FIRMES EM BUSCA DOS SEUS SONHOS!